No momento em que compôs a música Brasília, Philippe Seabra tinha pouco mais de 16 anos. Sua banda, Plebe Rude, ainda não havia descido da Colina da UnB pra obter os palcos da cidade. Porém o hino pro ataque dos punks de imediato estava pronto. O refrão podia ser membro à queda do regime militar, revelando a geração de adolescentes brasilienses dos anos oitenta que encontrava tua autonomia e tua frase pessoal pela música pop. Todavia a antiga capital do rock não é mais a mesma.
O gênero que no passado trouxe à tona bandas como Legião Urbana perdeu terreno. Hoje, a trilha sonora da juventude daqui e do restante do povo está mais pra axé, funk e sertanejo. Os herdeiros daquela pequena revolução musical de trinta anos atrás parecem se mover só pelas tais rachaduras do concreto. Nas próximas páginas, Encontre BRASÍLIA retrata o caso atual. Mostra como os grupos do século XXI trabalham pra reconquistar o prestígio do passado. No final das contas, mesmo inexplorados de amplo parcela do público, os grupos roqueiros continuaram aparecendo.
Nessa batida, nasceram Sexy Fi, Cassino Supernova, The Neves e o neste instante experiente Galinha Preta (leia mais nos quadros abaixo). Como boa novidade surgiu, há dois anos, a Rios Voadores. Alguns integrantes se conheceram em Aracaju, onde viviam, entretanto a banda se formou em Brasília.
Da capital sergipana vieram o tecladista Tarso Cardoso, o guitarrista Marcelo Moura e a vocalista Gaivota Naves. Por aqui, em 2012, os 3 se juntaram aos brasilienses Beto Ramos, baixista, e Hélio Miranda, baterista, e formaram o conjunto. Com inspiração da psicodelia ao rock brasileiro dos anos 70, o grupo chamou atenção por tua sonoridade característico hoje em dia.
Nessa busca de fissuras em que possam se mostrar, há poucas alternativas. Uma vez por ano, acontece o Porão do Rock, festival que desde 1998 reúne grupos do Distrito Federal e de fora. Elvis Costello é Levado Pela Impressão Em Novo CD , teve a última edição no estacionamento do Mané Garrincha. Por este ano, novamente, o evento terá seletivas prévias de grupos autorais e, bem como, uma novidade: aulinhas de rock em escolas públicas.
Marcos Pinheiro, 47 anos, um dos responsáveis pelo festival. Ele atende por Ricardo Silva, contudo ninguém o chama desta forma. O vocalista do Galinha Preta é popular no meio artístico e pelos fãs como Frango Kaos. Com doze anos de vivência, o grupo de rock pesado obteve popularidade no Distrito Federal. Frango, 37 anos, que vive no setor P Sul, pela Ceilândia.
No meio artístico, ele é muito requisitado como técnico de som. O artista define a música que faz como "o rock dos sem galera". O quarteto acaba de lançar novo disco de vinil, Expresso Planalto, com cinco regravações e cinco inéditas.
Tudo isso apertadinho em um compacto de sete polegadas. Como Localizar Forças Para Superar A Depressão terça (18), o Galinha se expõe no teatro Sesc Garagem. Quando eles começaram, as redes sociais ainda engatinhavam. Para compartilhar pela internet, gravavam músicas curtas, de um megabyte (ou um minuto), arquivos que cabem facilmente em anexo de e-mail.
O segredo pra sobreviver é claro: ser acessível e divertir as pessoas. O sobrenome da banda apresenta a pista. A The Neves começou como projeto de um homem só. Naquele tempo, os espaços permanentes pra tocar não existiam. Instrumentos Musicais Árabes --se estacionamentos e alguns teatros. Hoje, também há poucos pontos fixos pros grupos.
Um exemplo bem-sucedido é a residência de shows América Rock Club, no Pistão Sul de Taguatinga. Afinação DADGAD No Violão fica lotado nos fins de semana com apresentações de bandas - algumas covers - e DJs. Em Samambaia, o Botequim da Toinha reúne, desde 2009, até 200 roqueiros da cidade. No Plano Piloto não restou nenhuma moradia especializada no gênero.
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